O Governo sul-africano quer avançar para uma transição energética total e vê no G20 uma oportunidade para obter apoio. Nos próximos dias, terá lugar a segunda reunião do Grupo de Trabalho do G20 para as Transições Energéticas, na qual o ministro da Electricidade da África do Sul, Kgosientsho Ramokgopa, participará como um dos principais oradores.
O encontro vai reunir intervenientes da indústria de vários países para promover a cooperação internacional e a partilha de conhecimentos que acelerem a adopção de energias sustentáveis. O grupo de trabalho também analisará os principais desafios e oportunidades enfrentados pelos Estados-Membros do G20.
As presidências anteriores do G20 já tinham dado destaque ao tema da energia. Em 2022, a Indonésia focou-se em Transições Energéticas Justas; em 2023, a Índia deu prioridade à Inovação Verde e à Cooperação Sul-Sul. Agora, é a vez da África do Sul assumir a liderança.
Durante a sua presidência, o país vai priorizar a segurança energética e o acesso fiável e acessível à energia, pretendendo garantir que as transições energéticas sejam justas, inclusivas e benéficas para todo o continente africano.
Como um dos principais oradores, Ramokgopa participará em sessões que debaterão o papel da energia nuclear na transição energética, bem como questões relacionadas com a eficiência e o custo da energia. De acordo com o ministro, “a África do Sul continua a trabalhar com os Estados Unidos da América para resolver as diferenças” em matéria de segurança energética.
O governante acrescentou ainda que o país pretende usar a plataforma do G20 para se afirmar como “um centro de conhecimento fundamental” nas áreas da energia limpa, da transição justa e do desenvolvimento sustentável em África.
Fonte: SABC News