Apesar do esforço investido na preparação de candidaturas personalizadas, na elaboração de currículos detalhados e na escrita de cartas de motivação, o desfecho de muitos processos de recrutamento continua a ser o silêncio ou uma resposta negativa. Porém, nem sempre o “não” está relacionado com as competências e a experiência dos candidatos.
Estas são as quatro razões pelas quais um candidato pode não ser seleccionado após a entrevista e que pouco ou nada têm que ver com as suas qualificações.
O recrutador estava num “mau dia”
A disposição emocional de quem conduz a entrevista pode influenciar, e muito, o desfecho de um processo de recrutamento. Um estudo publicado no Journal of Applied Social Psychology, citado pela Forbes, demonstra que recrutadores de bom humor tendem a avaliar os candidatos de forma mais favorável, enquanto os que estão num dia difícil retêm aspectos negativos.
A escolha já estava feita antes da entrevista
Em algumas situações, a vaga já tem um nome apontado à partida. Muitas vezes, é um colaborador interno que desempenha funções semelhantes ou alguém já identificado pelo recrutador.
As condições mudaram
Cortes orçamentais de última hora, mudanças ao nível estratégico ou perda de financiamento. Tudo isto pode levar uma vaga a “desaparecer”.
A vaga nunca existiu
Parece insólito, mas é uma prática mais comum do que se possa imaginar. Sim, existem empresas que publicam oportunidades de emprego que não estão realmente disponíveis. O objectivo pode passar por testar o mercado, alimentar bases de dados com perfis interessantes ou projectar uma imagem de dinamismo e crescimento. Um estudo da ferramenta online que simplifica a criação de currículos profissionais, ResumeBuilder, divulgado em 2024, revela que cerca de 40% dos recrutadores admitiram ter publicado anúncios de vagas que não pretendiam preencher.
Fonte: RH Magazine






























































