A palavra “seagull”, em inglês, significa gaivota. No entanto, no mercado financeiro, o termo tem um contexto muito diferente: é uma estratégia que pode ser aplicada no mercado de opções.
Nesse sentido, vale lembrar que este mercado de opções nada mais é do que um mercado de derivativos. Ou seja, os títulos estão directamente relacionados com um activo subjacente, permitindo acompanhar o seu desempenho sem precisar de comprá-lo directamente.
Geralmente, as opções permitem estabelecer transacções com o activo subjacente numa data futura, acordando antecipadamente o preço e outras condições para uma negociação. Além disso, tanto as opções de compra como as opções de venda podem ser executadas.
Usadas isoladamente, as opções são altamente voláteis, especialmente à medida que se aproximam do prazo de investimento. No entanto, é possível combinar transacções para reduzir o risco. É o caso da estratégia “seagull”.
Como funciona a estratégia “seagull”?
A estratégia “seagull” consiste em abrir posições com o objectivo de aproveitar a subida de um activo subjacente. No entanto, também utiliza uma posição antagónica que permite reduzir a exposição, estabelecendo limites tanto para os lucros como para as perdas.
Para tal, o investidor deve realizar três transacções no mercado — todas relacionadas com o mesmo activo subjacente. São elas:
- Compra de uma opção de compra (call purchase);
- Venda de uma opção de compra (call sale);
- Venda de uma opção de venda (put sale).
E porque é que estas três transacções são necessárias? Para configurar a estrutura da estratégia “seagull”, reduzindo o risco de uma única opção. Para isso, com base no preço da opção de compra, deve vender a opção com um preço de exercício superior ao que comprou e também posicionar a venda de uma opção de venda com um preço de exercício inferior ao preço de compra da primeira opção de compra.
Fonte: Mais Retorno
































































