O Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS) reuniu-se esta semana, em sessão ordinária, sob a liderança do Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Daniel Chapo, para analisar os desafios mais prementes da segurança nacional, com destaque para o combate ao terrorismo, segurança pública e os impactos ambientais decorrentes da mineração artesanal em Manica.
Segundo informou a Rádio Moçambique, durante a reunião, o CNDS manifestou preocupação face à tendência de expansão dos ataques terroristas para novas áreas da província de Nampula, bem como para os arredores da vila de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado. O órgão destacou, contudo, a acção das FDS que conseguiram desalojar os grupos armados de algumas das localidades afectadas, apelando a um reforço das operações com vista à protecção efectiva das populações e dos seus bens.
No domínio da segurança pública, o Conselho lamentou o aumento de acidentes de viação, maioritariamente atribuídos ao comportamento negligente dos condutores e à violação das normas de trânsito. Recomendou, por isso, o reforço de medidas preventivas e de responsabilização, tendo condenado os crimes hediondos perpetrados contra idosos sob pretextos de feitiçaria, instando à adopção de acções de sensibilização comunitária e de punição exemplar dos autores.
O CNDS saudou ainda os esforços do Ministério do Interior na recolha de armas de fogo ilegais e encorajou a participação activa dos cidadãos, líderes comunitários e organizações religiosas para a construção de um Moçambique livre de armas e criminalidade associada.
Quanto à mineração, o Conselho apoiou a suspensão da exploração de ouro em Manica, considerando os graves efeitos ambientais causados por práticas não regulamentadas. Defendeu a adopção de medidas similares noutras regiões sempre que a actividade extractiva representar ameaça aos ecossistemas e ao bem-estar das comunidades locais.
Por fim, no quadro da renovação e dinamização das Forças de Defesa e Segurança, foram apreciadas propostas de promoção de oficiais, com o objectivo de reforçar a capacidade institucional face aos actuais desafios em matéria de defesa e segurança.

































































