O vice-presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Gonçalves Correia, apelou esta quinta-feira, 9 de Outubro, a uma acção concertada entre o Governo, o sector privado e os parceiros de cooperação, com o objectivo de transformar o sector agrário num verdadeiro motor de crescimento sustentável, escreveu o jornal notícias.
Falando durante a 1.ª reunião do Comité de Coordenação do Sector Agrário, Gonçalves Correia afirmou que “a área agrária é a mais importante da economia nacional para os próximos cinco anos”, sublinhando a necessidade de um compromisso conjunto que permita resultados visíveis e duradouros para o País.
O dirigente defendeu a criação de mecanismos claros de coordenação, financiamento e monitoria que garantam a concretização dos objectivos estabelecidos. Para si, apenas através de um sistema articulado entre os diferentes actores será possível alcançar uma transformação efectiva do sector.
O responsável destacou ainda que a baixa produtividade, o défice de financiamento e a falta de economias de escala continuam a travar o desenvolvimento agrário. Segundo referiu, estas fragilidades são agravadas pela ausência de coordenação entre os diversos intervenientes.
Na sua intervenção, o vice-presidente da CTA alertou que o sector agrário enfrenta desafios que exigem soluções estruturadas e integradas. “Precisamos de mecanismos eficazes de cooperação entre o Estado, o sector privado e os parceiros para garantir o sucesso das políticas agrícolas”, afirmou.
Por fim, Gonçalves Correia apontou a necessidade de uma reforma da Lei de Terras que crie condições atractivas ao investimento estrangeiro, sem descurar a preservação ambiental. Defendeu, igualmente, “a implementação de regras que assegurem a protecção das florestas”, essenciais para o equilíbrio e para a sustentabilidade do sector.





























































