Os principais municípios da África do Sul, com excepção da cidade do Cabo, estão numa “espiral de morte”, gastando excessivamente em custos administrativos e negligenciando infra-estruturas críticas, alertou na quarta-feira, 8 de Outubro, o vice-ministro das Finanças, Ashor Sarupen.
Sarupen afirmou que as despesas salariais municipais aumentaram muito além da inflação, receitas e produção de serviços.
“O resultado é um Estado que parece ocupado, que entrega menos, consome mais em salários e simbolismo, enquanto investe menos em infra-estruturas que realmente mantêm as nossas cidades vivas”, referiu.
As consequências são mais visíveis em Joanesburgo, o centro económico do país, e em muitos dos 256 municípios da África do Sul, onde os residentes enfrentam recolha de lixo irregular e cortes recorrentes de água e electricidade. Estas falhas têm alimentado uma frustração crescente e, em alguns casos, protestos violentos.
A conta das infra-estruturas aumenta
No ano passado, foi noticiado que Joanesburgo, frequentemente descrita como a cidade mais rica de África, precisa de cerca de 12 mil milhões de dólares para resolver o problema das suas ruínas.
Sarupen salientou que reverter o declínio exigiria intervenções urgentes e coordenadas para melhorar a responsabilização e redireccionar o financiamento para serviços essenciais.
Fonte: Business Insider Africa
































































