O ouro avança nesta sexta-feira (19), encaminhando-se para a quinta semana consecutiva de ganhos, num movimento apoiado pelo corte de 25 pontos-base decidido pela Reserva Federal (Fed) e pela sinalização de mais flexibilização até ao final do ano. Nesta manhã, a cotação do metal sobe 0,14% para 3649,43 dólares por onça.
Ainda assim, o entusiasmo arrefeceu face ao início da semana, quando o ouro chegou a tocar um novo máximo histórico de 3707,40 dólares. Como destacou Kyle Rodda, analista da capital.com, “o sentimento continua positivo, mas já arrefeceu um pouco. Basicamente, a Fed não entregou o suficiente em termos de orientação dovish para o ouro avançar mais”.
A decisão de Joreme Powell, presidente da Fed, foi apresentada como um corte de gestão de risco perante a fragilidade do mercado laboral mas acompanhada de avisos quanto à persistência da inflação, o que deixa incertezas sobre a velocidade do ciclo de cortes. Segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, os investidores atribuem agora 92% de probabilidade a uma nova descida de 25 pontos-base já em Outubro.
Entre os restantes metais preciosos, a prata soma 0,82% para 42,47 dólares, enquanto a platina recua ligeiramente 0,05% para 1385,80 dólares.

































































