A Associação das Pequenas e Médias Empresas (APME) juntou-se às comemorações dos 50 anos da independência nacional, sublinhando “a importância de associar a independência política conquistada em 1975 a uma efectiva independência económica”, com base no fortalecimento da produção interna e das Pequenas e Médias Empresas (PME).
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, por ocasião das celebrações de 25 de Junho, a APME rendeu homenagem “a todos os moçambicanos que, com coragem, sacrifício e visão, tornaram possível a construção de um país livre, soberano e comprometido com o desenvolvimento dos seus cidadãos.”
A associação considera este momento uma “ocasião histórica para reflectirmos sobre os avanços alcançados e os desafios que ainda se colocam no caminho do progresso económico e social inclusivo”. Para a APME, a consolidação da soberania nacional deve estar assente no “potencial interno”, através do “fortalecimento da base produtiva nacional e da promoção de um ambiente favorável ao crescimento das Pequenas e Médias Empresas”.
As PME são descritas pela associação como “um dos pilares centrais da economia nacional”, com impacto directo na geração de emprego, dinamização da produção local, estímulo à inovação e reforço da coesão social e territorial.
A APME sublinha ainda que tem vindo a desenvolver acções de apoio ao sector, destacando o “trabalho activo na defesa dos interesses das PME, na promoção do associativismo empresarial, no diálogo construtivo com o Estado e demais parceiros, e na criação de oportunidades para o crescimento e formalização do tecido empresarial nacional.”
A associação reafirma, por fim, o seu compromisso com a construção de uma economia nacional sólida, inclusiva e sustentável, como parte integrante do ideal de independência iniciado há 50 anos.