Os investimentos “high yield” (ou títulos de alto rendimento) são considerados arriscados devido à possibilidade de inadimplência dos emissores. Os títulos emitidos por empresas com baixa classificação de crédito têm maior probabilidade de não pagarem os juros ou o principal.
Além disso, a volatilidade do mercado pode afectar o preço dos títulos “high yield”, resultando em perdas para os investidores. Portanto, é fundamental que estes realizem uma análise de crédito cuidadosa e considerem a diversificação para mitigar riscos.
Como avaliar o risco de um investimento “high yield”?
A avaliação do risco de um investimento “high yield” envolve a análise de vários factores, incluindo a classificação de crédito do emissor, a saúde financeira da empresa, as condições económicas e as taxas de juros. Os investidores devem considerar a relação dívida/EBITDA (índice financeiro usado para avaliar a capacidade de uma empresa de pagar as suas dívidas com base no seu lucro operacional), a liquidez e o histórico de pagamento de dívidas da empresa. Além disso, é aconselhável diversificar a carteira de investimentos para reduzir a exposição ao risco de inadimplência de um único emissor.
Benefícios de investir em “high yield”
Os benefícios de investir em “high yield” incluem a possibilidade de obter retornos significativamente mais altos do que os oferecidos por investimentos de renda fixa tradicionais. Estes podem proporcionar um fluxo de caixa estável e atractivo, especialmente num ambiente de taxas de juros baixas. Além disso, a diversificação em activos títulos de alto rendimento pode ajudar a equilibrar uma carteira de investimentos, oferecendo protecção contra a inflação e potencial de crescimento.
Actualmente, o mercado de “high yield” tem registado uma crescente procura por activos de maior rendimento, impulsionada por investidores que procuram retornos num ambiente de taxas de juros baixas. No entanto, os investidores devem estar atentos a possíveis mudanças nas políticas monetárias e nas condições económicas que possam afectar o mercado.
Fonte: Insights Financeiros