O “hedge” cambial é uma estratégia financeira utilizada por empresas e investidores para minimizar os riscos associados às flutuações de moedas, como o dólar. Pode envolver instrumentos financeiros, como travas de câmbio, para gerar mais previsibilidade às operações.
Por exemplo, uma empresa que exporta produtos para a China pode usar instrumentos de “hedge” cambial para proteger os seus lucros das variações cambiais. Isto é feito ao negociar um contrato a termo que estabelece uma taxa de câmbio fixa para a transacção futura.
A estratégia ajuda a garantir que a empresa receberá o mesmo valor na sua moeda local, independentemente das flutuações cambiais. Quem está a importar também pode proteger-se das variações.
Além das empresa, o “hedge” cambial é importante para pessoas físicas. Alguém que está a comprar um imóvel no exterior, por exemplo, pode travar o câmbio para evitar surpresas em pagamentos futuros.
Os investidores também beneficiam das estratégias de protecção. O “seguro” contra as variações cambiais contribui para evitar perdas na carteira e aliviar o impacto da volatilidade.
Qual é a importância do “hedge” cambial?
O “hedge” cambial é importante para as empresas porque as flutuações cambiais podem afectar significativamente os seus lucros e fluxos de caixa. Quando operam em diferentes países ou negoceiam com fornecedores e clientes internacionais, estão expostas ao risco de flutuações cambiais. Podem ter um impacto negativo nos seus resultados financeiros.
Desta forma, ao utilizar o “hedge” cambial, as empresas podem proteger os seus planeamentos e as suas margens desses riscos, o que ajuda a garantir que receberão o mesmo valor definido na sua moeda local, independentemente das flutuações cambiais.
Além disso, o “hedge” cambial também pode ajudar as empresas a planearem os seus investimentos e operações com mais segurança. Tal acontece porque reduz as incertezas e o risco de perda de capital devido a flutuações cambiais imprevistas.
Fonte: Braza Bank