As últimas classificações da Forbes World’s Billionaires List revelam que os Estados Unidos da América albergam mais de 900 bilionários, enquanto a China, a Índia e vários países europeus seguem o exemplo com números impressionantes.
Esta concentração de riqueza reflecte o peso económico destes países e o papel crescente dos sectores tecnológico, financeiro e industrial na criação das maiores fortunas do mundo. Ao todo, existem actualmente mais de 3 mil bilionários a nível global, com um património conjunto de 16,1 biliões de dólares.
No entanto, esta riqueza está fortemente concentrada. Apenas três países — EUA, China e Índia — representam mais de 50% de todos os bilionários e da sua fortuna acumulada. Por contraste, 17 países têm apenas um bilionário cada.
Os Estados Unidos mantêm-se no topo da lista com um recorde de 902 bilionários, face aos 813 do ano passado. O património líquido combinado desses indivíduos ascende a 6,8 biliões de dólares.

Quase um terço dos bilionários deste ano provém dos EUA. Entre os 15 centibilionários do mundo, todos, excepto dois, são americanos.
Elon Musk voltou a ser considerado a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em 342 mil milhões de dólares, superando Bernard Arnault, da LVMH, que detém 178 mil milhões de dólares. Esta é a primeira vez que Musk assume novamente a liderança desde 2022.
O cenário global é dominado por cinco países: EUA, China, Índia, Alemanha e Rússia. A China tem 450 bilionários, liderados por Zhang Yiming, da ByteDance, com 65,5 mil milhões de dólares. A Índia soma 205 bilionários, com destaque para Mukesh Ambani, da Reliance Industries, com 92,5 mil milhões de dólares.
Na Alemanha, os 171 bilionários provêm principalmente da indústria e do retalho, como Dieter Schwarz, da Lidl, com 41 mil milhões. A Rússia conta com 140 bilionários, sustentados por recursos naturais, sendo Vagit Alekperov, ex-director da Lukoil, o mais rico, com 28,7 mil milhões de dólares.

Fonte: Business Insider