A bolsa de Nova Iorque viveu nesta quinta-feira, 8 de Maio, uma sessão positiva. Os principais índices encerraram no ‘verde’ e as tecnologias estiveram em destaque.
O acordo comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e o Reino Unido impulsionou Wall Street.
Os principais índices de Wall Street fecharam em alta esta quinta-feira, impulsionados pelas perspectivas de novos acordos comerciais pela administração Trump, depois do acordo com o Reino Unido.
No plano comercial, o Presidente dos EUA, Donald Trump, e Keir Starmer anunciaram um acordo entre Washington e Londres esta quinta-feira, o primeiro desde que foram anunciadas tarifas recíprocas sobre dezenas de países no chamado Dia da Libertação, a 2 de Abril.
O S&P 500 subiu 0,60% para 5665,02 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,62% para 41 368,57 pontos e o tecnológico Nasdaq disparou 1,07% para 17 928,14 pontos.
O sector tecnológico beneficiou das notícias de que a administração Trump pretende reverter os limites às restrições nas exportações de chips implantados no final do mandato de Joe Biden.
A Palantir esteve em destaque, já que valorizou 7,85% e entrou para a lista das dez tecnológicas mais valiosas com sede nos EUA. De resto, as acções da cotada foram as segundas com maior volume de transacções na sessão, só ultrapassadas pela actual líder, a Nvidia.
Seguiram-se subidas de 5,63% na MicroStrategy e 3,14% na Tesla, ao passo que a Alphabet e a Amazon ganharam quase 2%.
Este fim-de-semana, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, vão reunir-se na Suíça para a primeira ronda das aguardadas conversações entre os dois países, que poderão desanuviar o clima de tensão comercial entre Pequim e Washington.
O crude West Texas dispara 3,17% para 59,91 dólares o barril.
O euro cai 0,02% para 1,1226 dólares.
As obrigações do Tesouro dos EUA estão nos 4,38%, com a yield a agravar 10,91 pontos base. Esta semana, a Reserva Federal voltou a não baixar as taxas de juro, para desgosto de Trump, que considera esta teimosia como “um braço-de-ferro”.