O embaixador da China em Moçambique, Wang Hejun, anunciou esta quarta-feira (30) que os investimentos chineses no País ascendem actualmente a 9,5 mil milhões de dólares (608 mil milhões de meticais), fruto de uma cooperação bilateral que se tem vindo a consolidar nos últimos anos.
Falando à imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República, Daniel Chapo, que marcou o fim do seu mandato diplomático iniciado em 2020, Wang destacou projectos emblemáticos que testemunham a solidez da parceria entre os dois países. Entre eles, referiu a construção da ponte Maputo-Katembe, os edifícios da Presidência da República e do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, entre outras infra-estruturas de grande vulto.
“A cooperação entre a China e Moçambique tem registado resultados concretos e visíveis. Estamos dispostos a reforçar ainda mais essa relação, especialmente nos sectores da agricultura, indústria e infra-estruturas”, declarou o diplomata.
O embaixador sublinhou igualmente o crescimento contínuo das trocas comerciais entre os dois países, que atingiram, no último ano, 5,6 milhões de dólares (358 milhões de meticais) em volume de comércio bilateral.
Ao fazer o balanço da sua missão, Wang enalteceu as potencialidades de Moçambique, destacando a sua localização estratégica, abundância de terras aráveis, riqueza mineral e vastas reservas de gás natural, factores que, segundo afirmou, colocam o País entre os mais promissores do continente africano.
“Se Moçambique mantiver a estabilidade política, terá uma perspectiva de desenvolvimento muito auspiciosa. A China continuará a ser um parceiro firme nesse processo”, assegurou.
Wang Hejun encerra assim um mandato de cinco anos, “marcado pelo estreitamento das relações diplomáticas e económicas entre Pequim e Maputo.”
Fonte: Agência de Informação de Moçambique