A bolsa de Nova Iorque terminou o dia a negociar em terreno misto, numa semana mais curta e com os investidores a digerirem a posição do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, face ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell.
Powell afirmou que o banco central norte-americano vai esperar por mais dados sobre a direcção da economia antes de alterar as taxas de juro.
Desde o início do ano, a Fed tem mantido as suas principais taxas de juro entre 4,25% e 4,50%. O Banco Central Europeu (BCE) cortou esta quinta-feira (17) a sua taxa de juro de referência em 0,25 pontos para 2,25%.
De salientar ainda o encontro com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, que levou o Presidente dos EUA a afirmar que espera chegar a um acordo comercial com a União Europeia.
O índice Dow Jones perdeu 1,33% para 39 142,11 pontos, o S&P 500 avançou 0,13% para 5282,64 pontos e o Nasdaq desceu 0,13% para 16 286,45 pontos.
A Nike subiu 4,13%, a Boeing ganhou 3,47%, a Home Depot aumentou 2,62% e a Walt Disney avançou 2,46%. Em contraciclo, a UnitedHealth tombou 22,38%, a Nvidia perdeu 2,93%, a Amgen desceu 1,90% e a Microsoft derrapou 1,01%.
O destaque da sessão foi para a Netflix, que subiu 1,19%, depois de o mercado ter apresentado as suas contas, onde os lucros subiram 25% para 6,61 dólares por acção, contra as expectativas dos analistas de 5,68 dólares, citados pela Bloomberg. No total, os lucros subiram para 2,9 mil milhões de dólares, contra 2,3 mil milhões de dólares no mesmo período do ano passado. Em termos de receitas, as vendas cresceram 13% para 10,5 mil milhões de dólares, ficando alinhadas com as expectativas. As receitas operacionais subiram 27% para 3,3 mil milhões de dólares, superando as previsões de 3 mil milhões de dólares. A margem operacional de 31,7% ficou três pontos percentuais acima das suas próprias previsões.
No mercado do petróleo, o texano WTI subiu 3,15%, fixando o preço do barril nos 64,44 dólares e o Brent aumentou 2,76% para 67,66 dólares. Já o gás natural avançou 0,06% para 3,246 dólares.
No mercado cambial, o euro desvaloriza 0,30% face ao dólar, fixando-se nos 1,1364 dólares.