De um ponto de vista económico, a vacância é o termo utilizado para identificar as partes de um investimento imobiliário que não estão a gerar lucro no momento.
Os possíveis motivos para o não desempenho do investimento vão desde a completa desocupação do imóvel até o chamado período de carência, em que o proprietário deixa de receber o aluguer para atrair e reter clientes.
A vacância é um dos indicadores mais importantes para quem investe em fundos de investimento imobiliário (FII), pois o seu aumento ou queda tende a desestabilizar o desempenho do fundo na mesma direcção.
Como funciona a vacância?
No seu nível mais básico, a vacância é um indicador totalmente físico. Ou seja, mesmo os relatórios financeiros e contábeis dependem desse primeiro levantamento para serem produzidos.
A vacância física é a parte real de um empreendimento que não está a ser ocupada: não há ninguém a alugar esse espaço no momento.
Suponhamos, por exemplo, que um determinado edifício comercial tem 100 salas na sua carteira. No entanto, dessas 100, apenas 65 atraem inquilinos. Isto significa que apenas 65% do empreendimento foi ocupado, enquanto os restantes 35% permanecem vagos. Esta percentagem de lugares vagos é designada por taxa de vacância.
Qual a importância da vacância para o investidor?
A vacância é um factor muito importante para os investidores que estão interessados ou já investiram capital em activos imobiliários.
Os FII, em particular, baseiam o seu desempenho nas rendas. Por isso, sempre que as taxas de desocupação aumentam, a parte dos lucros transmitida aos accionistas também cai.
Assim como no mercado de acções, a única forma de ver o aumento da vacância como um contexto positivo é quando o investidor encontra a oportunidade de investir em acções a um preço baixo. A expetactiva, neste caso, é que a vacância seja temporária e que o retorno subsequente cresça exponencialmente.
Fonte: Mais Retorno