Um fundo de investimento imobiliário (FII) é aquele que reúne o capital de diversos investidores para aplicação em activos do ramo imobiliário.
Como nos outros fundos de investimento, existe um administrador que aplica todo o capital investido em activos que têm maior potencial de retorno de acordo com a sua gestão. Neste tipo, a rentabilidade não é prevista com exactidão, podendo gerar lucros ou prejuízos a quem investe, fazendo parte da modalidade dos investimentos em renda variável.
Os FII diferenciam-se entre si pelos tipos de alocação que realizam. Na prática, existem três tipos principais, que são:
- Fundos de tijolo: investem a maior parte dos recursos em imóveis físicos, como armazéns logísticos, parques industriais, centros comerciais, escritórios corporativos e mais;
- Fundos de papel: alocam a maioria do dinheiro em títulos e certificados ligados ao mercado de imóveis;
- Fundos de fundos: priorizam a aquisição de quotas de outros FII disponíveis, fazendo com que os investidores participem indirectamente em diversos fundos.
Vantagens do investimento em fundos imobiliários
Os investimentos imobiliários via fundos podem apresentar vários benefícios. Um deles é a acessibilidade, pois o custo para adquirir quotas é bem menor que o preço de compra de imóveis ou mesmo de determinados títulos.
Os FII também são uma forma prática de investir, pois a negociação acontece na bolsa de valores. Assim, é diferente da compra de um imóvel, que envolve diversas etapas burocráticas. Outra vantagem é o pagamento de dividendos.
Pela distribuição deste tipo de rendimento, é possível obter uma renda passiva, que pode ajudá-lo a atingir os seus objectivos. Além disso, os FII são uma forma de diversificar a sua carteira, pois investem normalmente em vários activos imobiliários.
Quais são os riscos ligados aos FII?
Apesar dos aspectos positivos, os FII também exigem atenção porque apresentam desvantagens. Uma delas é o risco de mercado, que decorre das flutuações de preços que as quotas podem sofrer, devido às movimentações da bolsa.
Os tipos específicos de fundos apresentam outros riscos. Os fundos de papel, por exemplo, tendem a ter um risco de crédito mais elevado, decorrente da possibilidade de o emissor do título não cumprir as condições estabelecidas.
Já os fundos de tijolo, focados em alugueres, têm riscos de vacância (percentagem de imóveis do fundo que estão desocupados ou não estão a gerar rendimento), o que envolve a ocupação dos imóveis.
Fonte: Vai Investir