Os preços do petróleo estão a negociar sem uma tendência clara nesta quarta-feira (26), depois de terem atingido mínimos de dois meses na sessão anterior. A flutuação do crude a esta hora deve-se aos dados sobre a existência do “ouro negro” nos Estados Unidos da América (EUA) que, segundo um grupo industrial citado pela Reuters, caíram na semana passada. Por outro lado, um eventual acordo de cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia poderá levar a uma maior oferta nos mercados internacionais.
O West Texas Intermediate (WTI) – de referência para os EUA – cai 0,03% para os 68,91 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,07% para os 72,97 dólares por barril.
As reservas de petróleo bruto dos EUA caíram 640 mil barris, aproximadamente, na semana terminada a 21 de Fevereiro, de acordo com o Instituto Americano do Petróleo. Os dados oficiais da Administração da Informação sobre Energia dos EUA (EIA) serão divulgados esta tarde.
“Se [os dados forem confirmados] pela EIA ainda hoje, marcarão a primeira descida das reservas de crude dos EUA desde meados de Janeiro”, afirmaram os estrategas de commodities do ING, numa nota citada pela Reuters.
Do lado da oferta, as perspectivas de um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão no centro das atenções, enquanto as potenciais implicações de um acordo sobre a exploração conjunta de minerais e outros recursos, incluindo o petróleo, entre os EUA e a Ucrânia também são seguidos de perto. Um possível acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia poderá vir a levantar as sanções impostas a Moscovo e aumentar a oferta de crude no mercado.