A Electricidade de Moçambique (EDM) está a envidar esforços para que alguns postos fronteiriços da província de Tete, no Centro do País, deixem de estar dependentes da corrente eléctrica dos países vizinhos, noticiou a Agência de Informação de Moçambique (AIM), nesta quinta-feira (13).
De acordo com o órgão, a informação foi prestada pelo director de Electrificação e Projectos da EDM, Sílvio Nurmomad, que apontou tratrar-se dos casos dos postos fronteiriços de Cuchamano, no distrito de Changara, que é abastecido pelo Zimbabué, e Calómué e Lisulo, no distrito de Angónia, que dependem da electricidade do Maláui.
Igualmente, consomem energia eléctrica proveniente do estrangeiro os habitantes dos postos fronteiriços de Biribiri e Tsangano, que provêm do Maláui, Cassacatiza, Chifunde e Zumbo proveniente da Zâmbia.
“As vilas fronteiriças fazem parte do plano da EDM para expandir a rede nacional, mas também nos deparamos com várias situações que acabam por fazer com que o plano seja ligeiramente alterado ao longo do caminho”, sublinhou o responsável, lamentando “fenómenos que vieram alheios à Electricidade de Moçambique.”
Sílvio Nurmomad avançou ainda que o projecto de iluminação destes postos fronteiriços se enquadra no esforço da empresa em expandir a rede para melhorar a qualidade de energia na cidade de Tete.