Com as tarifas recíprocas de Donald Trump a serem atiradas apenas para Abril, as bolsas asiáticas conseguiram respirar esta sexta-feira, 14 de Fevereiro, e encerrar a derradeira sessão da semana, maioritariamente, em alta. Apenas o Japão se destacou deste cenário, num dia em que os futuros na Europa apontavam para uma abertura no vermelho, com o Euro Stoxx 50 a perder 0,09%.
Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, continua o seu rally e encerrou a sessão a crescer 3,2%, apoiado no optimismo em torno da Inteligência Artificial e do sector tecnológico. Já os ganhos do Shanghai Composite foram mais modestos, com o índice a fechar o dia a valorizar 0,43%.
Na Coreia do Sul, a sessão foi menos optimista, mas o Kospi conseguiu manter-se à tona, ao pular 0,31%. Isto depois de a taxa de desemprego no país ter registado uma grande queda em cadeia, passando de 3,7% para 2,9%, em Janeiro.
Já pelo Japão, tanto o Nikkei 225 como o Topix não conseguiram seguir a tendência altista dos seus pares asiáticos e terminaram a sessão desta sexta-feira a desvalorizarem 0,79% e 0,23%, respectivamente.
Estes movimentos seguem-se a um dia bastante positivo para as bolsas mundiais, que viram o índice de referência europeu, o Stoxx 600, a atingir máximos históricos e a crescer mais de 1%. A perspectiva de um cessar-fogo na Ucrânia animou os investidores, que também apostaram no euro. Já nos Estados Unidos da América, os principais índices também encerram em alta e encaminham-se para atingir valores recorde.