Uma equipa de investigadores da Escola de Ciências da Universidade do Minho, em Portugal, desenvolveu um (bio)sensor electroquímico capaz de detectar e quantificar toxinas e alergénios em peixes e frutos do mar.
Estes dispositivos permitem análises descentralizadas realizadas pelas próprias indústrias pesqueiras, eliminando a necessidade de recorrer a laboratórios de análises certificados.
De acordo com o portal Zap Aeiou, este sensor é o primeiro do género desenvolvido para detectar a toxina (TTX), uma substância extremamente perigosa, considerada 100 vezes mais tóxica do que o cianeto. Além disso, o dispositivo pode ser adaptado para analisar alergénios, como a parvalbumina, o principal alergénio presente nos peixes.
Funcionando de forma semelhante aos sensores utilizados pelos diabéticos para medir os seus níveis de glucose, este (bio)sensor destaca-se pelo seu baixo custo, rapidez de análise e elevada portabilidade e praticidade posssibilitando a sua utilização in situ (no local) por operadores da indústria pesqueira.
Assim, em caso de resultado positivo, permitem interromper uma captura em massa, evitando o desperdício alimentar e de recursos.