O Dia dos Namorados é uma ocasião especial que pede momentos inesquecíveis e gestos de carinho. Para a ocasião, nada melhor do que um jantar romântico com uma taça de vinho para tornar a noite ainda mais especial.
Um bom vinho é muito mais do que uma bebida – é uma experiência que combina sabor, emoção e celebração. E com tantas opções disponíveis, escolher o ideal pode parecer uma tarefa difícil. Dicas simples podem ajudar (e muito) na hora de escolher a bebida e deixar o encontro romântico ainda mais especial, sem esquecer a harmonização com a comida que vai ser servida. Mas a escolha deve levar em conta outros factores.
Quando pensamos em ocasiões românticas, como o Dia dos Namorados, o mais importante é criar um clima agradável que favoreça a empatia entre as pessoas envolvidas.
Como escolher o melhor vinho?
No que diz respeito ao vinho, a acidez é um factor a ter em conta: pode ser a acidez a fazer “água na boca”. Já os taninos, que se encontram sobretudo nos vinhos tintos, costumam deixar a sensação de boca seca, que é, em princípio, aquilo que não se quer nesta situação. Mas atenção: cada pessoa tem o seu gosto e pode haver quem prefira vinhos com características diferentes. Há que conhecer a nossa companhia.
Se pensarmos de forma genérica, os espumantes são campeões e, além disso, estão associados a ocasiões festivas (a começar pelo disparo da rolha)
É importante tratar da harmonização com a comida, seja um jantar ou uma mesa de petiscos variados. Atenção à acidez, porque pode trazer versatilidade nas composições e, consoante o vinho, dar a sensação de “limpar o paladar” durante as refeições.
Corpo baixo
Outro ponto a ter em conta é o “corpo” do vinho. Quando mais delicado, mais fácil poderá ser a harmonização com diferentes tipos de comida. Além disso, é interessante obter uma sensação de leveza e fluidez, que pode fazer toda a diferença na noite de São Valentim.
Mas quais os vinhos que têm boa acidez e pouco corpo? Se pensarmos de forma genérica, os espumantes são campeões e, além disso, estão associados a ocasiões festivas (a começar pelo “disparo” da rolha). Mas há também os vinhos brancos, rosés ou alguns tintos de corpo mais delicado que podem cumprir bem esta função. As harmonizações devem levar em conta a comida, mas também a ocasião em que o vinho será servido.
Texto: Celso Chambisso