O Presidente angolano, João Lourenço, inaugurou nesta segunda-feira, 10 de Fevereiro, o Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), na província do Bengo, assinalando um marco importante no desenvolvimento das infra-estruturas energéticas do país.
A instalação, com uma capacidade de armazenamento de 580 mil metros cúbicos de gasolina e gasóleo e 102 mil metros cúbicos de gás de cozinha, deverá aumentar significativamente a segurança energética de Angola e a eficiência da Sociedade Nacional de Combustíveis (Sonangol).
Antes da cerimónia de inauguração, o chefe de Estado, acompanhado pela Primeira Dama Ana Dias Lourenço e por outros altos funcionários do Governo, assistiu a uma apresentação sobre a história e a importância estratégica do projecto de 642 milhões de dólares. Em seguida, participou numa visita guiada às novas instalações, destacando o seu papel na garantia de um sistema de recepção e distribuição de combustível mais eficiente, seguro e económico.
O TOBD é um activo estratégico para Angola, proporcionando a tão necessária capacidade de armazenamento em terra e respondendo aos principais desafios logísticos do sector petrolífero do país. A infra-estrutura não só aumentará a segurança dos combustíveis nacionais, como também facilitará o manuseamento seguro e eficiente dos produtos petrolíferos refinados. Isto é particularmente importante numa altura em que Angola procura reduzir os riscos operacionais e os custos associados à importação e distribuição de combustíveis.
Para além de satisfazer as necessidades nacionais de combustível, o TOBD servirá como um centro regional de armazenamento e comércio de combustível, permitindo a Angola oferecer serviços de armazenamento comercial aos mercados vizinhos. A capacidade de armazenamento alargada da instalação também permite a criação de reservas estratégicas de combustível, reforçando a resiliência energética do país.
A entrada em funcionamento deste terminal representa um avanço significativo na infra-estrutura energética de Angola, reforçando o seu compromisso com a estabilidade económica e a segurança energética a longo prazo. Com este investimento, o país está a posicionar-se como um interveniente fundamental na cadeia regional de abastecimento de combustível, assegurando um sector petrolífero mais robusto e auto-suficiente para o futuro.
Fonte: Further Africa