O barril do petróleo arrancou a sessão desta terça-feira (11) a negociar em alta, impulsionado por uma produção abaixo do esperado na Rússia e por receios de possíveis disrupções na cadeia de abastecimento. No entanto, os ganhos continuam a ser limitados por uma possível guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e os seus parceiros comerciais, que podem servir de obstáculo ao crescimento económico global.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança 0,72% para 72,84 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, o benchmark europeu, soma 0,76% para 76,45 dólares. Os dois índices registaram ganhos de quase 2% na sessão desta segunda-feira, com os investidores a aproveitarem os preços mais baixos do petróleo para comprarem.
Já hoje, o crude está a beneficiar de uma queda na produção russa de petróleo, que ficou “aquém da sua quota da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) em Janeiro, reduzindo as preocupações com um excesso de oferta de crude no mercado”, escreveram analistas da ANZ numa nota citada pela Reuters. “A produção caiu para os 8,962 milhões de barris por dia (bpd) e está 16 mil bpd abaixo dos níveis aprovados no âmbito do acordo de produção”, acrescentaram.
Por outro lado, as sanções impostas pelos EUA ao petróleo russo que chega à China e à Índia e ao crude iraniano que chega à nação liderada por Xi Jinping também estão a dar ímpeto à matéria-prima.