Derivados directamente da moda e de quem tem dinheiro, “old money” e “new money” (dinheiro antigo e dinheiro novo, em tradução literal) são dois termos que têm ganhado notoriedade nas redes sociais.
Estes termos referem-se às fortunas de famílias tradicionais e aos chamados novos ricos. Entre os conceitos, estão os pilares da vida social, moda e património.
O que é um “old money”?
De um modo geral, “old money” refere-se às pessoas que provêm de famílias ricas, que nasceram num “berço de ouro”. Diferentemente do “new money”, neste caso, a riqueza não é gerada através de esforço próprio, não é fruto do seu trabalho, mas sim transmitida pelos seus familiares, que a eles repassaram os bens pertencentes à família, juntamente com a missão de cuidar desse legado económico e, talvez, até multiplicá-lo.
Essas famílias, por serem herdeiras, prezam não só pelo dinheiro, mas também pelos seus costumes. É possível perceber pelos nomes, pelos seus patrimónios, e mesmo pela forma como se vestem e se comportam nos ambientes as suas prioridades na vida.
O “old money” também está ligado a um conjunto de costumes como as roupas das pessoas. É o poder que não precisa de ser mostrado, o que nos remete ao “quiet luxury” (luxo silencioso, um conceito que se refere a um estilo de vida que valoriza a qualidade, a simplicidade e a autenticidade, em vez da ostentação, do excesso e da superficialidade).
Quais as vantagens do “old money”?
Apesar da máxima de que as pessoas dão mais valor àquilo que conquistaram com esforço, receber de presente um peixe, em vez de pescá-lo, pode ser muito importante na construção do ser humano em muitos aspectos.
Com alguns milhões ou biliões na conta, o “old money” vai precisar de se dedicar à manutenção desse património, tendo que aprender muito sobre como cuidar de si e de outras pessoas, o peso da responsabilidade, as características de um bom administrador etc., sob o risco de deixar para os seus descendentes apenas resquícios do que um dia foi uma vida sem preocupações económicas.