A palavra “brainstorming” significa “tempestade de ideias”. Ou seja, é uma técnica que consiste no uso da criatividade e da partilha de diferentes perspectivas. O objectivo é encontrar soluções inovadoras para um ou mais problemas.
Para que serve o “brainstorming”?
O brainstorm pode ser utilizado em diversas situações, em todos os modelos de negócio. Mas é, quase sempre, utilizado com as seguintes finalidades:
- Solucionar um problema: perante crises ou situações que exigem a tomada de uma decisão, é importante fazer um “brainstorming” para colocar em perspectiva todas as possibilidades de resolução e avaliar, colectivamente, qual a opção mais viável. Ou ainda ter ideias novas que podem não ter sido testadas até ao momento;
- Momentos de tomada de decisão: alguns momentos dentro das empresas, de forma programada ou não, exigem mudanças ou tomadas de decisão estratégicas;
- Desenvolvimento e/ou validação de novos produtos e serviços: momentos de inovação funcionam sempre bem com o “brainstorming”. Neste caso, pode ser usado para conceber o novo produto ou serviço, ou para discutir a validade de uma mercadoria que já tenha sido imaginada pela empresa.
Quais são as características do “brainstorming”?
Para que um “brainstorming” seja bem aplicado, é preciso levar em conta alguns pontos.
A primeira coisa é a liberdade. Ou seja, os participantes precisam de sentir-se à vontade para expressarem as suas ideias. Mesmo que alguma opinião pareça sem sentido num primeiro momento, ela não deve ser julgada. Afinal, com essa postura um bom insight pode ser descartado!
Nessa lógica, também é importante que todos participem de forma mais ou menos igualitária. Por isso, é interessante ter um mediador que oriente a discussão e estimule os mais quietos a darem as suas ideias.
Outro ponto essencial: é preciso ter foco. Não adianta realizar uma reunião de “brainstorming” para resolver todos os problemas da empresa. Defina um tema específico e trabalhe a partir dele.
Além disso, outro princípio fundamental é a interacção. O “brainstorming” não deve ser uma mera exposição de ideias, e sim um diálogo. Os participantes podem complementar-se ou unir e aperfeiçoar soluções entre si. Lembre-se de discutir sempre as acções práticas que poderão ser feitas a partir das ideias.
Fonte: Ideia no ar