O Governo vai alienar 91% das acções do Estado na empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) através de negociação particular. O Executivo autorizou, ainda, as empresas públicas EMOSE (Empresa Moçambicana de Seguros), CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique) e HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa) a adquirirem a participação estatal na companhia aérea.
Falando esta terça-feira, após mais uma sessão do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, o valor estimado a ser arrecadado com a venda das acções do Estado, cerca de 130 milhões de dólares (aproximadamente 8,3 mil milhões de meticais), será destinado à aquisição de oito novas aeronaves e à reestruturação da empresa.
“Na verdade, está-se a adoptar uma forma indirecta de gestão da companhia, e o que se prevê é que estas empresas utilizem regras de gestão de carácter internacional. Desta forma, julgamos que os accionistas poderão não só ter um maior controlo sobre os recursos investidos, como também aplicar regras que permitirão acompanhar a vida normal da LAM”, explicou o porta-voz do Governo, sublinhando que, por se tratarem de empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), estas deverão prestar informação periódica ao Executivo.