O Presidente da República, Daniel Chapo, afirmou que todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) reconheceram os resultados das eleições gerais de 2024 em Moçambique e a sua tomada de posse como chefe do Estado. A declaração foi feita esta sexta-feira (31), em Harare, no Zimbabué, onde o Presidente participou na Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da SADC.
Durante a cimeira, Daniel Chapo destacou que o reconhecimento dos resultados eleitorais foi unânime entre os países da região. “Foi bom perceber que todos os países da SADC reconhecem os resultados eleitorais, reconhecem todo o processo que ocorreu – a divulgação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições, a validação pelo Conselho Constitucional e a tomada de posse”, afirmou o Presidente.
Daniel Chapo sublinhou ainda que a presença de altas entidades regionais na sua investidura reforça a legitimidade do processo eleitoral moçambicano. “Todos os países estiveram representados, através dos ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, e o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, esteve presente na tomada de posse. Foi gratificante ouvir os países da região felicitarem Moçambique pela vitória e pela transição política”, acrescentou.
Para além do reconhecimento eleitoral, o Presidente manifestou o compromisso de Moçambique com a estabilidade da República Democrática do Congo, reafirmando o apoio aos esforços de pacificação promovidos por Angola, que actua como mediador do conflito sob a égide da União Africana.
“O posicionamento de Moçambique é continuar a apoiar os esforços que estão a ser feitos, principalmente por Angola, que tem desempenhado um papel fundamental como mediador do conflito na República Democrática do Congo. O Presidente João Lourenço está a liderar este processo e Moçambique continuará a defender esses esforços para que se alcance a paz naquela região”, afirmou Daniel Chapo.
A Cimeira Extraordinária da SADC manifestou solidariedade para com a República Democrática do Congo e reconheceu a importância de esforços coordenados para garantir a soberania e a estabilidade do país, num momento em que a região enfrenta desafios relacionados com segurança e governança.