A incerteza em torno do aumento das taxas alfandegárias pelo novo Presidente da Casa Branca levou o ouro novamente a máximos históricos. Após ter superado um recorde alcançado em Outubro nesta quinta-feira (30), o metal amarelo chegou hoje aos 2799,65 dólares por onça, à beira da fasquia dos 3000 dólares.
O ouro, que soma a esta hora 0,08% para 2796,7 dólares por onça, tem beneficiado da procura por activos-refúgio dadas às questões sobre as tarifas que os Estados Unidos da América pretendem aplicar ao Canadá e México já a partir deste sábado.
Ainda a centrar atenções vai estar a divulgação do Índice de Preços de Consumo Pessoal, que é o indicador de inflação preferido da Reserva Federal (Fed) para analisar o progresso feito na frente da subida de preços.
“As repetidas ameaças de tarifas alimentaram a procura por refúgio junto do ouro… qualquer surpresa negativa na leitura da inflação poderia sugerir maior flexibilidade política para a Fed, potencialmente antecipando as expectativas de corte de taxas e fornecendo mais apoio ao metal precioso”, disse à Reuters o estratega da IG, Yeap Jun Rong.