O conselho municipal de Maputo esclareceu que a construção de três sanitários públicos na cidade terá um custo superior a 17 milhões de meticais, valor justificado pelas especificações técnicas das infra-estruturas, incluindo variações nas dimensões de cada unidade e a incorporação de espaços adaptados para pessoas com deficiência, segundo informou o jornal notícias.
Os novos sanitários serão contruídos nas paragens da Junta, Jardim e Missão Roque, como parte do Projecto de Transformação Urbana de Maputo (PTUM), financiado pelo Banco Mundial. Segundo Paulo Muiambo, técnico de Água e Saneamento do PTUM, o concurso público para a execução das obras foi lançado no ano passado e adjudicado à empresa Jakhas Serviços.
Muiambo explicou que a construção da unidade da Junta ocorrerá fora do terminal rodoviário, num local considerado mais adequado, com o início das obras previsto para o final de Fevereiro ou início de Março. O prazo de execução é de aproximadamente seis meses.
O conselho municipal de Maputo destacou que a iniciativa visa melhorar as condições de higiene e conforto em áreas de grande circulação. O projecto enquadra-se num plano mais amplo de modernização da cidade, iniciado em 2024, que já incluiu a construção de sanitários na paragem Entreposto e a reabilitação dos mercados de Xipamanine e Malanga.
Além de garantir acessibilidade a pessoas com deficiência, as infra-estruturas terão dimensões ajustadas para atender melhor à elevada afluência nessas zonas. O Município assegurou que serão utilizados materiais duráveis e resistentes para garantir a longevidade das instalações.
Entretanto, a edilidade promete fornecer mais detalhes sobre a execução do projecto numa conferência de imprensa agendada para esta manhã.