O sector energético moçambicano é composto por recursos renováveis e não renováveis, que podem ser utilizados para atender à procura interna e exportar para outros países. Actualmente, Moçambique é considerado o centro da produção de energia ao nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), pelo facto de albergar muitos projectos promissores e com grande capacidade.
Neste sentido, e com o objectivo de dar mais visibilidade ao País, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuela Lucas, vai participar, em representação do Presidente da República, Daniel Chapo, a partir desta terça-feira (28), na Cimeira dos chefes de Estado sobre Energia, que terá lugar em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, avançou um comunicado citado pela Rádio Moçambique.
Na cimeira, será abordada a necessidade urgente de produção de energia fiável, acessível e sustentável para impulsionar o crescimento e o desenvolvimento económico no continente africano, estando ainda prevista a adopção de uma declaração entre os países africanos.
O INE salientou que pequenos países vizinhos também dependem da energia nacional, como o reino de Essuatíni, que importou 132 GWh em 2023, e o Lesoto, que comprou 97 GWh, além do Maláui, que importou 4 GWh.
“Além das exportações directamente para países vizinhos, o País também exportou 765 GWh, um decréscimo face à média anual desde 2019 acima de 1000 GWh, para o mercado SAPP (Southern African Power Pool), uma rede eléctrica comum formada pelas empresas energéticas da África Austral”, informou o documento do organismo.