Os futuros das bolsas europeias apontam para uma sessão sem rumo definido e seguem inalterados, a avaliar pela última sessão de Wall Street, que encerrou no vermelho, penalizada pelas acções ligadas à tecnologia.
Na Ásia, o índice MSCI do Ásia-Pacífico interrompeu uma série de três dias de ganhos, com os investidores a ignorarem as notícias de que a economia da China acelerou ao ritmo mais rápido em seis trimestres. No ano o Produto Interno Bruto do país cresceu 5% e no quarto trimestre de 2024 aumentou 5,4%.
A segunda maior economia do mundo atingiu o objectivo de crescimento do Governo no ano passado, depois dos pacotes de estímulo e de um “boom” nas exportações, isto antes que a imposição das tarifas alfandegárias pelos EUA comece a penalizar a “chave” da expansão chinesa.
Esta situação “sinaliza que as medidas de estímulo estão a ter impacto”, disse à Bloomberg Charu Chanana, da Saxo Markets. “Mas não exclui o facto de os mercados chineses ainda enfrentarem ventos contrários, bem como os riscos das tarifas”, acrescentou.
Na China, em Hong Kong, o Hang Seng ganha 0,32%, enquanto o Shanghai Composite avança 0,18%.
No Japão, os índices continuam em queda, pressionados pela previsão de aumento de juros pelo Banco do Japão na reunião da próxima semana, que tem mantido o iene a ganhar 1% face ao dólar no acumulado da semana.
Em contraciclo, no Japão, o Topix desce 0,33% e o Nikkei desvaloriza 0,31%. Na Coreia do Sul, o Kospi recua 0,16%.
Apesar da quebra nas ações asiáticas, estas caminham para um ganho semanal, impulsionadas pelo aumento das apostas em cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal, que o mercado acredita que possam vir mais cedo do que o esperado.