Os preços do ouro seguem a desvalorizar ligeiramente na manhã desta segunda-feira, 13 de Janeiro, depois de, na sexta-feira (10), ter sido divulgada a taxa de desemprego nos EUA, que desceu, bem como dados que indicam uma aceleração na criação de emprego. São números que vêm dar força à postura cautelosa da Reserva Federal (Fed) norte-americana em relação a futuros cortes de juros.
O ouro segue assim a desvalorizar 0,09% para 2687,21 dólares por onça .
Os dados do emprego vieram dar força ao dólar, tornando, assim, o ouro mais caro para compradores estrangeiros. A nota verde atingiu mesmo o nível mais alto desde o início de Novembro de 2022.
O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da “nota verde” contra outras divisas rivais – avança 0,20% para 109,872 dólares, enquanto o euro perde 0,22% para 1,0221 dólares.
A aparente robustez da economia americana levou o Goldman Sachs a actualizar em alta as perspectivas para o dólar, dizendo ainda que a possibilidade de subidas nas tarifas aduaneiras deverá fazer abrandar a flexibilização monetária.
“Esperamos que o dólar ganhe até 5% no próximo ano com a efectivação das novas tarifas e com o contínuo bom desempenho da economia americana”, escreveu Kamakshya Trivedi numa nota consultada pela Bloomberg.
O foco está agora nos dados da inflação, que vão ser divulgados esta semana, tal como vários discursos de líderes da Fed que possam dar sinais relacionados com o rumo da política monetária.