A Road Freight Association (RFA), entidade que representa empresas de transporte rodoviário de carga na África do Sul, mostrou-se preocupada com os atrasos no terminal de contentores Pier 2, da Transnet, no porto de Durban. A associação alerta para os impactos operacionais e financeiros que a situação pode causar.
Nesta terça-feira, 7 de Janeiro, a Transnet informou os seus clientes que estava a enfrentar dificuldades operacionais devido a uma combinação de mau tempo e falta de equipamentos. Contudo, não forneceu uma data para a normalização das operações.
O CEO da RFA, Gavin Kelly, destacou que o impacto financeiro dos atrasos será mais evidente no final de Janeiro ou em Fevereiro. “Neste momento, os volumes não retornaram aos níveis habituais”, afirmou, referindo-se à redução nas operações do porto.
Kelly avançou também que, mesmo com a redução de volumes, as operações estão a ser “severamente afectadas” pela falta de equipamentos. “Ainda temos alguns volumes menores a fluírem pelo porto, mas, com todos estes problemas, também serão severamente afectados”, completou o CEO da RFA.
Os problemas a que se refere afectam directamente todas as actividades relacionadas com o processo de importação e exportação no porto. A RFA alerta que as empresas que dependem de um fluxo regular de mercadorias podem enfrentar prejuízos significativos, o que também impactará a economia local.
Não há ainda previsão para a normalização das operações no terminal. “No entanto, a Transnet continuará a monitorizar a situação e a fornecer actualizações, sendo que o futuro imediato do transporte de carga no porto de Durban permanece incerto”, concluiu Kelly.
Fonte: SABC News