Coralarium é uma galeria de arte semi-submersa, localizada nas Maldivas, em Shaviyani, a uma curta distância da praia do luxuoso Resort Sirru Fen Fushi.
Foi criada pelo escultor britânico Jason DeCaires Taylor e interliga o horizonte, a linha de água entre marés e o fundo do mar.
Jason deCaires Taylor, que tem dedicado a sua vida a chamar a atenção para a importância da protecção e preservação do ecossistema marinho dos oceanos, criou esta instalação, que foi, depois, parcialmente submersa na lagoa e que consiste basicamente num cubo feito de aço inoxidável e betão com seis metros de altura e 20 toneladas de peso.
A estrutura é resistente à água salgada e foi concebida com uma variedade de grandes buracos de diferentes tamanhos para permitir a passagem de correntes, peixes e todas as criaturas marinhas que, ao longo do tempo, irão recriando lentamente o seu habitat natural.
O desenho das paredes baseia-se em estruturas naturais de coral e é poroso, para permitir que a estrutura “respire” dentro da sua localização. A complexa formação estrutural foi concebida para dissipar as forças oceânicas e, ao mesmo tempo, criar um espaço protector que encoraja a natureza a colonizar e a procurar refúgio.
Neste momento, existem 14 esculturas, acima e dentro do cubo, que representam tanto figuras humanas — homens e crianças, pertencentes à população nativa das Maldivas — como plantas endémicas da região. Foram “plantados” cerca de 200 fragmentos de coral em redor do Coralarium. Este tipo de enxerto destina-se a criar uma nova e florescente extensão de corais.
Jason deCaires Taylor esteve sempre envolvido na protecção ambiental e já criou várias instalações subaquáticas em todo mundo. Algumas das suas obras mais conhecidas são o Ocean Atlas, uma estátua gigante de uma mulher localizada no fundo do oceano nas Bahamas, e o Eco-museu subaquático de Cannes.
Como visitar
Os hóspedes do Resort Sirru Fen Fushi têm o privilégio de poder nadar no interior do Coralarium e admirar este pequeno e belo mundo em evolução.
A instalação percorre alguns metros através das águas rasas em direcção ao reino subaquático, um caminho simbólico para outro mundo e o ponto de partida da intervenção artística.
Depois de nadar 50 metros, o visitante encontra uma escada que conduz até ao edifício de maré semi-submerso. É também possível juntar-se a visitas guiadas realizadas por biólogos marinhos especializados.
Fonte: The Travellight World