Há pouco mais de uma década, o desenvolvimento de aplicações era dominado pelo chamado paradigma monolítico. Grandes blocos de código concentravam as funcionalidades de um sistema, criando soluções robustas, mas difíceis de se redimensionar, ajustar-se a diferentes escalas. Apesar de eficientes no seu tempo, estas arquitecturas tornaram-se um entrave para organizações que queriam acompanhar a velocidade dos negócios.
Vivemos num mundo onde cada segundo conta. Seja no sector financeiro, na área de petróleo e gás, indústria ou organizações enfrentam o desafio constante de inovar e crescer. A transição para a ‘hybrid cloud’ foi, assim, uma evolução natural, surgindo como a resposta para quem quer liderar a transformação digital.
Qual é, então, o caminho certo? A solução está em modernizar aplicações existentes e construir soluções inovadoras, aproveitando as vantagens da ‘cloud’ híbrida, que combina os benefícios das ‘clouds’ públicas e privadas, com escalabilidade e ciclos de desenvolvimento mais rápidos.
Muitas empresas ainda dependem de aplicações tradicionais, sólidas, mas limitadas. Tornar estas aplicações ‘cloud ready’ — através da ‘containerização’ — significa dar-lhes um impulso, agilidade e capacidade de se redimensionarem, sem comprometer a segurança ou a estabilidade.
Já quando o objectivo é romper barreiras, o modelo ‘cloud native’ é o caminho a seguir. Desenvolver aplicações em microsserviços significa criar sistemas mais rápidos, resilientes e independentes, que evoluem ao ritmo do negócio. Cada microsserviço é responsável por uma única funcionalidade e pode ser implementado e dimensionado de forma autónoma.
O IBM Storage Fusion é um alicerce para construir um ecossistema resiliente
No entanto, tanto a modernização de aplicações ‘legacy’ como a construção de soluções inovadoras trazem novos desafios. Como garantir a comunicação fluída entre múltiplos microsserviços? Como assegurar que os dados permanecem seguros e acessíveis? E como monitorizar a saúde de sistemas complexos?
O papel da orquestração: Red Hat OpenShift
Para gerir aplicações modernas, sejam elas baseadas em ‘containers’ ou microsserviços, é essencial uma plataforma que ofereça flexibilidade e controlo. O Red Hat OpenShift surge como a base ideal para orquestrar esses ambientes, permitindo escalabilidade e eficiência operacional na ‘hybrid cloud’.
Ao adoptar uma abordagem híbrida, o OpenShift garante que as organizações combinam o melhor dos dois mundos: a agilidade e escalabilidade da cloud pública com o controlo e segurança da cloud privada. Esta orquestração simplifica a gestão de ecossistemas complexos, garantindo que os recursos são utilizados de forma eficiente e alinhados com as necessidades de negócio.
Escrutínio em tempo real: o papel do IBM Instana
A monitorização é hoje um dos maiores desafios em arquitecturas modernas, especialmente em ambientes baseados em microsserviços. Cada componente tem o seu ciclo de vida e interage com muitos outros, pelo que qualquer falha pode desencadear reacções em cadeia.
O IBM Instana surge como uma solução para este desafio, oferecendo escrutínio total e em tempo real sobre aplicações, serviços e infra-estruturas. Com uma plataforma de monitorização abrangente, as organizações podem obter ‘insights’ detalhados sobre o desempenho dos sistemas, detectando problemas antes que afectem os utilizadores. Seja um banco a processar transacções financeiras ou uma refinaria a monitorizar sistemas críticos, o Instana oferece análise interna valiosa que assegura que tudo funciona sem falhas. No contexto da cloud híbrida, o Instana fornece ainda um panorama unificado de sistemas que operam tanto em ambientes locais quanto em ‘clouds’ públicas, garantindo uma vigilância contínua, eficiente e confiável.
Ao integrar-se perfeitamente em arquitecturas de ‘cloud’ híbrida, o IBM Storage Fusion elimina barreiras entre ambientes locais e de ‘cloud’ pública, criando uma camada de persistência que suporta a transformação digital de forma segura
A história da persistência: IBM Storage Fusion
Imagine agora que cada microsserviço é uma ilha num arquipélago. Para que a informação circule entre as ilhas de forma rápida e segura, é indispensável uma solução de armazenamento distribuído. É aqui que entra o IBM Storage Fusion.
Esta solução fornece armazenamento persistente em ambientes ‘containerizados’, garantindo a integridade e acessibilidade dos dados, mesmo em cenários de falha. Além de ser uma tecnologia avançada, o IBM Storage Fusion é um alicerce para construir um ecossistema resiliente, destacando-se pela capacidade de se redimensionar com o crescimento das organizações.
Em infra-estruturas híbridas, o Storage Fusion assegura que os dados permanecem disponíveis e protegidos, seja para suportar aplicações ‘cloud ready’ ou ‘cloud native’. Esta fiabilidade torna-o num protagonista em sectores exigentes, como o de petróleo e gás, ou no sector financeiro, para garantir resposta em factores críticos para o sucesso.
Ao integrar-se perfeitamente em arquitecturas de ‘cloud’ híbrida, o IBM Storage Fusion elimina barreiras entre ambientes locais e de ‘cloud’ pública, criando uma camada de persistência que suporta a transformação digital de forma segura.
O futuro pertence às empresas preparadas para inovar. Modernizar aplicações, adoptar microsserviços e implementar soluções híbridas são os pilares que permitem modernizar, dimensionar e entregar rapidamente, com maior qualidade e menos riscos. Os horizontes digitais são vastos. Cabe-nos, juntos, desbravá-los.