A Copperbelt Energy Corp. (CEC), uma empresa fornecedora de energia da Zâmbia, emitiu uma obrigação verde no valor de 97 milhões de dólares para expandir uma das maiores centrais de energia solar do país. O objectivo do financiamento é continuar o crescimento do Projecto Solar de Itimpi, que promete reforçar a capacidade de energia solar da Zâmbia e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
De acordo com Owen Silavwe, CEO da CEC, a empresa utilizará os fundos para desenvolver a segunda fase do projecto, que acrescentará 136 megawatts (MW) à capacidade actual da central. Com a conclusão desta expansão, a capacidade total da infra-estrutura solar atingirá 250 MW até ao próximo ano, um aumento que reflecte o compromisso da Zâmbia para com as energias renováveis.
A emissão da obrigação verde é uma estratégia da CEC para financiar iniciativas sustentáveis e melhorar o acesso às energias renováveis no país. O financiamento está em conformidade com os objectivos ambientais da Zâmbia, que procura diversificar as suas fontes de energia e reduzir a dependência dos recursos fósseis.
A primeira fase do Projecto Solar Itimpi, que já está em funcionamento, foi um passo importante para a Zâmbia na sua transição para uma matriz energética mais limpa. Com a expansão, a CEC espera não só aumentar a capacidade de produção de energia, mas também ter um impacto positivo na economia local e no ambiente.
O empreendimento solar está também em conformidade com as políticas do Governo da Zâmbia, que tem procurado aumentar a produção de energias renováveis e reduzir as emissões de carbono. O país tem um enorme potencial para a produção de energia solar, graças à sua localização geográfica, e a CEC está a posicionar-se como líder no aproveitamento desta fonte de energia.
A expansão do Projecto Solar de Itimpi é apenas uma das muitas iniciativas da empresa para promover um futuro mais sustentável para a Zâmbia e o sucesso deste financiamento verde poderá não só beneficiar a Zâmbia, mas também servir de modelo para outros países africanos que procuram investir em energias renováveis e reduzir as suas emissões de carbono.
Fonte: Bloomberg