O ouro continua a beneficiar de perspectivas de flexibilização monetária na China, numa altura em que as atenções dos investidores se viram para os dados da inflação nos EUA, que vão ser conhecidos esta quarta-feira, 11 de Dezembro.
O metal precioso avança 0,11% para 2663,14 dólares por onça, depois de ter valorizado mais de 1,5% na sessão de segunda-feira (9), tocando máximos de duas semanas. O ouro esteve ainda a ser impulsionado pelo aumento de reservas deste metal por parte do Banco Popular da China (PBOC), depois de a autoridade monetária do país ter suspendido as compras de ouro por seis meses.
A mudança de posição em termos de política monetária por parte da China acontece pela primeira vez em 14 anos. Caso o PBOC comece a reduzir as taxas de juro no país, “esta acção pode levar a um aumento da procura por ouro”, como explica Kelvin Wong, analista de mercados da OANDA.
Os investidores aguardam, agora, pelos dados da inflação relativos a Novembro nos EUA, depois de na semana passada a criação de emprego no país ter ficado acima das expectativas dos analistas. Um corte de 25 pontos base por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana já está praticamente incorporado no mercado, com os traders a apostarem numa probabilidade de quase 90% num alívio neste sentido. O ouro tende a beneficiar de uma política monetária mais flexível.