As bolsas asiáticas arrancaram a semana sem rumo, numa altura em que a instabilidade política na Coreia do Sul e a queda do regime na Síria estão a fazer com que os investidores optem por activos-refúgio. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em território negativo, numa semana marcada por várias decisões de política monetária, com o destaque a pertencer ao Banco Central Europeu (BCE).
Na China, o CSI 300 caiu 0,5%, pressionado pelas pressões deflacionistas que continuam a assombrar o país. Em Novembro, o índice dos preços no consumidor voltou a cair 0,6% – uma queda superior ao esperado pelos analistas -, levando a inflação anual a registar um alívio de 0,2% nos primeiros onze meses do ano. Apesar disto, o Hang Seng, em Hong Kong, terminou a sessão em ligeira alta e o Shanghai Composite avançou 0,4%.
Já os mercados sul-coreanos continuam a ser fortemente castigados pela instabilidade política no país. Depois de ter sobrevivido a uma primeira votação para o destituir do cargo, o Presidente da Coreia do Sul vai ter de enfrentar o Parlamento outra vez, com a oposição determinada a afastar Yoon Suk-yeol do controlo das rédeas do país. No rescaldo, o Kospi encerrou mais uma sessão no vermelho, a perder quase 3%.
Tóquio foi a única principal praça asiática a escapar totalmente desta onda vermelha. O Topix cresceu 0,4%, enquanto o Nikkei 225 avançou 0,5%, impulsionados por uma revisão em alta do Produto Interno Bruto japonês no terceiro trimestre do ano.