A depreciação é uma convenção contábil que permite que uma empresa anule o valor de um activo ao longo do tempo.
Contudo, para fins de contabilidade, a despesa relacionada com este conceito não representa uma transacção de caixa, apesar de ser utilizada como se fosse um custo de depreciação.
Como funciona a depreciação?
A depreciação é utilizada como um mecanismo contábil que atribui um custo para os bens ao longo do tempo. Na prática, funciona como uma forma de actualizar o valor do produto ou equipamento dentro de um certo período, calculando de forma padronizada a redução do custo do mesmo, gerada pelo desgaste da utilização.
Desta forma, conforme a utilização de um bem ao longo do tempo, este vai perdendo o seu valor, ou seja, o custo fica depreciado.
Neste sentido, é calculado um percentual de desgaste do bem, que é aplicado sobre o valor para que se chegue ao custo actualizado do mesmo. Assim, o preço contábil de um bem é reduzido ao longo do tempo, mas vale ressaltar que nunca chegará a zero, visto que, como o desconto é percentual, haverá sempre um valor residual para o activo.
A depreciação só é aplicada em bens que uma companhia irá manter sob a sua posse por mais de um ano, visto que caso a empresa venda o produto no mesmo ano contábil, não será necessário calcular a depreciação.
Assim, na maioria dos casos, a depreciação contábil é aplicada sobre os bens essenciais para o funcionamento da companhia. Entre os principais exemplos estão imóveis, automóveis e maquinaria da mesma. Em geral, estes são os principais bens utilizados para o funcionamento quotidiano de uma instituição e com durabilidade prolongada.
Este é um dos motivos, inclusive, pelos quais grandes empresas costumam registar cada um dos seus bens numa lista de activos imobilizados. Até mesmo móveis como mesas e cadeiras são registados, visto que facilitam o controlo do activo permanente da companhia, assim como a aplicação da depreciação sobre todos os bens da mesma.
Fonte: Suno