Uma operação de resgate na província de Mpumalanga, no leste da África do Sul, retirou mais de 150 mineiros ilegais de uma mina de ouro abandonada. A polícia relatou a recuperação de três corpos nos primeiros dias da operação, que também revelou indícios alarmantes de tráfico humano e trabalho forçado.
Segundo informou a BBC, os mineiros, muitos deles estrangeiros, alegaram ter sido forçados a trabalhar no subsolo contra a sua vontade. A polícia confirmou que os resgatados foram detidos e que as investigações continuam, com foco nas actividades ilegais de mineração e nas denúncias de exploração.
O chefe da polícia nacional, Fannie Masemola, destacou que “Mpumalanga é um epicentro de operações mineiras ilegais, que geram enormes prejuízos económicos para o país.”
Apesar do encerramento da operação em Mpumalanga, os esforços continuam em Stilfontein, outra mina abandonada próxima de Joanesburgo, onde mais pessoas ainda estão presas.
A exploração mineira ilegal é uma prática amplamente disseminada na África do Sul, com impactos económicos significativos e frequentes relatos de condições desumanas, reforçando a urgência de medidas mais rigorosas para combater essas actividades e proteger os trabalhadores explorados.