Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em queda, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a recuarem 0,44%, depois de o benchmark europeu ter assinalado nesta quinta-feira, 5 de Dezembro, a sexta sessão consecutiva de ganhos – a maior série desde Março.
Além da expectativa em relação ao PIB e ao desemprego da Zona Euro referentes ao terceiro trimestre – conhecidos hoje -, os investidores reagem ainda à declaração do Presidente francês que prometeu um novo primeiro-ministro já “nos próximos” dias, que represente todas as forças políticas.
Ainda em destaque estará a criação de emprego nos Estados Unidos em Novembro, um indicador muito aguardado pelo mercado para cimentar as expectativas de corte de juros pela Reserva Federal na última reunião de política monetária do ano.
Os mercados estão a incorporar um cenário Goldilocks – termo usado quando não se prevêem grandes flutuações -, que os dados do emprego não sejam tão robustos que ameacem as perspectivas de um corte de juros, mas não tão fracos que possam gerar preocupações sobre a economia.
Os futuros implicam, em 70%, uma descida das taxas directoras pela Fed em Dezembro.
Pela Ásia, a sessão foi maioritariamente em queda, com as praças chinesas a serem a excepção à regra e a avançarem para máximos de três semanas, à boleia do sector tecnológico e antes de uma reunião dos altos responsáveis do país em que será definida a agenda e os objectivos económicos da China para o próximo ano.
Na Coreia do Sul, o Kospi chegou a cair quase 2%, enquanto o won – a moeda sul-coreana – desceu 1%, após os dois principais partidos terem revelado que suspeitavam que pudesse existir uma segunda imposição da lei marcial. No entanto, comentários do responsável do exército e a intervenção das autoridades nos mercados acabaram por amparar e reduzir as perdas.
No Japão, o Nikkei perdeu 0,77% e o Topix recuou 0,55%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,56%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 1,58% e o Shanghai Composite avançou 1,05%.