A economia da África do Sul registou uma queda de 0,3% no terceiro trimestre de 2024, segundo os últimos dados divulgados pela Statistics South Africa. Este desempenho negativo segue-se a um crescimento revisto de 0,3% no segundo trimestre do ano. A redução do Produto Interno Bruto (PIB) reflecte os desafios enfrentados por várias áreas da economia.
De acordo com uma publicação do SABC News, sectores como a agricultura, transportes, comércio e serviços públicos tiveram um impacto negativo no desempenho económico. A agricultura, em particular, foi um dos sectores que mais contribuíram para a contracção, devido a uma queda significativa na produção. O comércio também foi prejudicado por um abrandamento nas actividades comerciais internas e externas.
“Por outro lado, alguns sectores apresentaram resultados positivos, ajudando a mitigar a queda geral do PIB. O sector mineiro teve um desempenho sólido, impulsionado por um aumento na produção mineral. Além disso, as indústrias de transformação e os serviços financeiros desempenharam um papel importante no crescimento económico”, avança o relatório da Statistics South Africa.
O documento destaca também que o sector de serviços pessoais contribuiu positivamente, tornando-se um ponto de apoio para a economia sul-africana. No entanto, a recuperação não foi suficiente para evitar a contracção geral, dado o impacto negativo de outras áreas. A combinação destes factores resultou na queda do PIB no terceiro trimestre.
A situação evidencia a fragilidade da economia sul-africana, que continua a ser afectada por diversos desafios internos e externos. A recessão económica também revela a dificuldade do país em manter um crescimento estável, apesar dos esforços de investimento em sectores-chave.
As autoridades continuam a monitorar os campos que mais impactaram o PIB, procurando identificar soluções para estimular o crescimento. Embora alguns sectores mostrem resiliência, a economia da África do Sul enfrenta um caminho difícil, com uma necessidade urgente de diversificar e fortalecer as áreas mais vulneráveis.