As bolsas asiáticas terminaram mais uma sessão em baixa, com a China a liderar as perdas e o Japão a conseguir manter-se à tona. Na Europa, as negociações de futuros apontavam para uma abertura positiva, numa altura em que os investidores estão a avaliar a possibilidade de uma nova ronda de estímulos de Pequim para reanimar a segunda maior economia do mundo.
As atenções centram-se, agora, na anual Conferência Central de Trabalho Económico, realizada em Dezembro, onde normalmente as autoridades chinesas dão a conhecer as linhas-mestras para a política monetária, fiscal e industrial do ano seguinte. Em antecipação, o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 1,3%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,6%.
Pelo Japão, as fabricantes de semicondutores animaram as bolsas, depois de ter sido noticiado que os Estados Unidos da América estão a considerar restrições mais leves do que era inicialmente pensado na venda de equipamentos de circuitos integrados e de chips de Inteligência Artificial à China. O Nikkei 225 e o Topix encerraram a sessão em alta, ao crescerem 0,56% e 0,82%, respectivamente.
Num movimento inesperado, o banco central da Coreia do Sul cortou as taxas de juro em 25 pontos base – um alívio que os mercados antecipavam apenas para a próxima reunião. No entanto, este recuo não foi suficiente para devolver o optimismo à negociação e o Kospi encerrou praticamente inalterado em relação à sessão anterior.
Wall Street encontra-se encerrada esta quinta-feira (28), devido ao dia de Acção de Graças. Nesta sexta-feira, a negociação abre à hora habitual, mas encerra às 18h00 de Portugal.