O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) informou esta segunda-feira (11) que ainda não possui pistas concretas sobre o paradeiro do empresário português sequestrado em plena luz do dia a 29 de Outubro, na capital, Maputo.
De acordo com a RTP, em conferência de imprensa, o porta-voz do SERNIC, Hilário Lole, confirmou que o caso está em investigação activa e que as autoridades continuam a trabalhar para localizar a vítima e capturar os responsáveis. No entanto, reconheceu que a ausência de novas informações tem dificultado o avanço nas investigações.
“Este é um processo complexo, mas a investigação está a decorrer, e daremos mais informações assim que houver progressos”, declarou Lole.
Um dos principais obstáculos ao processo de investigação foi a destruição do veículo utilizado no rapto, que foi encontrado incendiado a cerca de 30 quilómetros a sul de Maputo, dificultando a recolha de provas.
“O veículo foi queimado, o que nos impede de recolher pistas importantes para identificar os suspeitos”, explicou o porta-voz, ressaltando a necessidade de reforçar a cooperação com as comunidades locais para obter informações adicionais.
A vítima, um empresário português cujo nome não foi divulgado, foi raptada em plena luz do dia, numa área movimentada de Maputo. A natureza ousada do crime e a falta de pistas até ao momento geram preocupações entre a comunidade empresarial e diplomática, especialmente entre estrangeiros residentes em Moçambique.
O SERNIC reiterou o compromisso de informar a imprensa sobre qualquer progresso no caso e apelou à população para colaborar, fornecendo informações relevantes que possam auxiliar a investigação.