Em 2022, o Botsuana, Angola e África do Sul representavam colectivamente cerca de 44,2% da produção mundial de gemas diamantíferas. O Botsuana liderou com uma quota de 21,6%, seguido de Angola com 9,6% e da África do Sul com 5,3%. Esta contribuição significativa sublinha o papel fundamental que estas nações africanas desempenham na indústria mundial de diamantes.
A indústria de diamantes do Botsuana é uma pedra angular da sua economia, com a produção a atingir quase 24,5 milhões de quilates em 2022. As parcerias estratégicas do país e a gestão eficaz dos recursos solidificaram a sua posição como um dos principais produtores de diamantes. Angola, com um volume de produção de mais de 9,7 milhões de quilates em 2023, tem vindo a melhorar o seu sector mineiro através de reformas e investimentos, com o objectivo de aumentar a produção e atrair investimento estrangeiro.
A África do Sul, conhecida pela sua rica história mineira, produziu 5,9 milhões de quilates em 2023. Apesar de enfrentar desafios como alterações regulamentares e problemas de infra-estruturas, o país continua a ser um actor-chave no mercado dos diamantes. Estão a ser envidados esforços para modernizar a indústria e melhorar a eficiência operacional para manter a sua vantagem competitiva.
A produção combinada de diamantes destas três nações não só contribui significativamente para as suas respectivas economias, como também influencia a oferta e o preço dos diamantes a nível mundial.
O seu investimento contínuo em tecnologias de extracção e práticas sustentáveis é essencial para manter as suas posições no mercado global e apoiar o desenvolvimento económico do continente africano.
Fonte: Further Africa