Os preços do petróleo estão a negociar praticamente inalterados na manhã desta segunda-feira, 11 de Novembro, depois de terem registado a maior queda em duas semanas na sexta-feira (8). A matéria-prima esteve a ser pressionada pelo mais recente anúncio da China, que apresentou um novo pacote de medidas de estímulo à economia que desapontou os investidores. Os mercados esperavam propostas de maior peso para apoiar o consumo nacional.
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, recua 0,06 % para 70,34 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, valoriza 0,08% para 73,93 dólares.
Os mercados têm estado a avaliar as perspectivas para a procura global de crude em 2025, bem como as repercussões que a eleição de Donald Trump como novo inquilino da Casa Branca pode ter sobre o mercado petrolífero. Esta terça-feira (12), a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vai divulgar o seu relatório mensal, onde deve actualizar as projecções de crescimento da procura mundial de petróleo para o próximo ano. Em Outubro, o cartel reduziu as suas previsões de crescimento para 105,9 milhões de barris por dia – menos 100 mil do que a expectativa anterior.
“O mercado do crude atingiu um valor justo e sente-se confortável no nível dos 70 dólares”, afirma Chris Weston, director de pesquisa do Pepperstone Group. “É verdade que temos o risco das eleições nos Estados Unidos da América que podem afectar as perspectivas de crescimento, mas não esperamos que essa batalha morda e tenha impacto esta semana”, concluiu.