O Governo angolano abriu oficialmente as portas para o investimento energético estrangeiro. Durante a sua participação na Semana Africana de Energia (Africa Energy Week), que decorre na Cidade do Cabo, África do Sul, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, fez um convite às empresas do sector para explorarem as oportunidades oferecidas pelo país.
“Angola está aberta ao investimento estrangeiro. Oferecemos termos e condições contratuais e fiscais justos e competitivos”, afirmou o ministro, destacando o ambiente favorável ao investimento no país.
O responsável salientou ainda que, além de um ambiente fiscal favorável, Angola propõe uma relação de “win-win” com os investidores, ou seja, uma colaboração que beneficie tanto o país como as empresas estrangeiras. Esta abordagem visa fortalecer a parceria entre as partes e impulsionar o desenvolvimento do sector energético nacional.
No seu discurso, Azevedo enfatizou também a importância de parcerias regionais para o avanço do sector energético em África, afirmando que o Governo angolano está empenhado em trabalhar com os países vizinhos para implementar soluções transfronteiriças. Destacou, para o efeito, um decreto legislativo presidencial aprovado em 2018 que regula as actividades de exploração, produção e venda de recursos de gás não associado.
A África Energy Week, segundo o ministro, oferece uma plataforma crucial para a avaliação dos esforços do continente em construir uma indústria de petróleo e gás sustentável. O evento visa garantir que a indústria energética seja benéfica para todos os países da região, contribuindo para a segurança energética em África.
“Esta é uma excelente oportunidade para avançarmos nas nossas parcerias e fortalecermos a cooperação entre as nações africanas”, afirmou Azevedo, acrescentando que o seu país vê o sector energético como um motor essencial para o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável.
O convite do ministro para que as empresas energéticas invistam em Angola é um reflexo da estratégia do Executivo angolano para modernizar e expandir a indústria de petróleo e gás, atraindo investimentos para o futuro energético da nação.
Fonte: Jornal de Angola