Com todos os olhos postos nas eleições norte-americanas de terça-feira, 5 de Novembro, e na reunião da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos América (EUA) desta semana, as bolsas asiáticas conseguiram encontrar alento nas perspectivas de novos estímulos para revitalizar a economia chinesa.
O Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da China reúne-se esta segunda-feira, 4 de Novembro – um encontro que se prolonga até sexta –, e, apesar de não se saber o que vai sair deste encontro, tudo indica que se trata de uma série de medidas de estímulo económico na ordem dos biliões de dólares. No entanto, a magnitude do apoio económico pode estar condicionada pelo futuro inquilino da Casa Branca.
O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a sessão a valorizar 0,31%, enquanto o Shanghai Composite acelerou 1,17%. Esta quinta-feira vão ser conhecidos os dados relativos ao comércio chinês, depois de em Setembro as importações e exportações do país terem registado um crescimento abaixo das expectativas.
Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 1,51%, com os investidores de olhos postos na evolução da inflação, que será conhecida esta terça-feira. Os analistas esperam que o Índice dos Preços no Consumidor sul-coreano continue em trajectória descendente e alcance os 1,4% em Outubro.
As bolsas japonesas estiveram encerradas esta segunda-feira, devido ao feriado. Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta.