‘Blend’, também chamado de corte (português) e ‘assemblage’ (francês), é o termo utilizado para definir a técnica utilizada por enólogos que mescla duas ou mais uvas para produzir um tipo único de vinho.
Também é chamado de ‘blend’ o processo de misturar vinhos-base de diferentes anos, como é realizado na elaboração do Champagne, o espumante mais famoso do mundo.
Mas não só: o ‘blend’ também pode fazer referência à combinação de uvas oriundas de diferentes regiões, solos ou mesmo parcelas dentro de um mesmo vinhedo.
Porque é realizado o ‘Blend’?
São vários os motivos que levam um enólogo ou produtor a optar pelo ‘blend’ de uvas na altura de produzir um vinho. Entre eles, vale destacar características como a complexidade, o equilíbrio, a riqueza aromática e a consistência de safra após safra, entre outros.
Também é chamado de ‘blend’ o processo de misturar vinhos-base de diferentes anos, como é realizado na elaboração do Champagne, o espumante mais famoso do mundo
Existe também um outro ponto importante – a tradição.
No Velho Mundo (Europa, Ásia e África), em países com uma longa tradição vitivinícola, como é o caso de França, Itália, Portugal e Espanha, o estilo dos vinhos tende a destacar mais o terroir de origem do que as uvas propriamente ditas.
Isto é diferente no Novo Mundo (América), em países como Argentina, Chile, Uruguai e Brasil, onde o que está mais proeminente no rótulo de um vinho normalmente é a uva.
Então, o ‘blend’ é melhor que o varietal? Não necessariamente. Depende muito do que se procura num vinho.
Os vinhos assemblage do Velho Mundo tendem a ser mais austeros, revelando grande estrutura, enquanto os vinhos varietais do Novo Mundo costumam ser mais frescos e fáceis de beber.
Mas isto não é uma regra! Existem óptimos ‘blend’ no Novo Mundo, assim como excelentes vinhos varietais no Velho Mundo.
Fonte: Divino