Os preços do petróleo voltaram a negociaram abaixo do patamar dos 80 dólares, depois de as autoridades de Pequim terem fechado a torneira a novos apoios estatais para revitalizar a economia chinesa – pelo menos, por agora. A queda na procura por esta matéria-prima no país tem pressionado os preços do crude nos últimos meses e os investidores estavam à espera de um novo pacote de estímulos para reanimar o consumo chinês.
O West Texas Intermediate (WTI) – de referência para os EUA – perde 1,41% para os 76,05 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – desvaloriza 1,36% para os 79,83 dólares por barril, depois de ter ultrapassado os 80 dólares durante a madrugada.
No entanto, e apesar da queda registada na manhã desta terça-feira, 8 de Outubro, os preços do petróleo continuam bastante susceptíveis às tensões no Médio Oriente, numa altura em que os investidores aguardam por uma retaliação israelita ao ataque do Irão da semana passada.
O Governo de Benjamin Netanyahu continua a lutar contra os movimentos políticos e militares apoiados pelo Irão, como é o caso do Hezzbollah e do Hamas, mantendo receios de uma guerra regional no ar. O Médio Oriente representa cerca de terço da produção de petróleo a nível mundial e relatos – desencorajados pelo Presidente dos EUA – apontam para um possível ataque de Israel às instalações petrolíferas do Irão. Caso aconteça, os preços do crude podem voltar a disparar.